APATIA
Já não
sei
o quão
belo e precioso é o deslizar da minha pena
sobre o
papel em branco criando versos, poemas
verdadeira
música dos deuses a embebedar minha’ lma.
Já não
sinto
a
vibração do eco de cada palavra
a forjar
um verso em minha mente ...
a
expressão do agora é gota d’água a molhar um corpo que nada
sente.
Já nem
conheço
nem posso
perceber a felicidade
que me
fazia poeta
em cada
momento de dor.
Já nem
consigo ser feliz ...
não
consigo parar de sofrer
por cada
poema que não vem.
Não sou
como outrora
não dá
pra fugir dessa dicotomia ...
letargia
...
dessa
rotina de folha sobre folha
que
desnuda a frieza do meu dia.
Quero
fugir! Gritar!!
Quero
readquirir aquele que pensava ser meu dom ... meu dono!!
Não
posso... não consigo ... então choro ...
uma
lágrima perdida sobre este papel rola
na busca
da inspiração perdida.
Ah como
te amo ... minha doce amada e saudosa poesia ...
Voltes !!
Por favor voltes ....
tua ida
me deixa vazia.
Jeanny
Raiol
(16/09/04
– às 21:30 horas)
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